Em 2007, o Instituto Vivo realizou sessão inclusiva desse mesmo filme no Festival de Cinema de Gramado, com audiodescrição ao vivo, contando com o recurso de uma cabine e fones de ouvido (mesmo equipamento de tradução simultânea).
Quando pensamos em participar da 13° Semana Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Livia Motta nos sugeriu retomar a parceria com a Casa de Cinema de POA, e revisar o roteiro elaborado por ela em 2007. Surgiu também a idéia de gravarmos a AD para mixar ao som original do filme! Para isso contamos com o apoio do Habanero Áudio.
Pessoalmente prefiro AD gravada quando se trata de cinema. A AD gravada permite maior precisão no encaixe da locução entre as falas dos personagens, e, na minha opinião, proporciona uma maior qualidade na voz do locutor. O locutor gravando em estúdio pode experimentar com calma o melhor tom para cada filme, tem a facilidade de poder corrigir, e regravar uma frase, quando por ventura ocorrem erros durante a descrição! Assim o nosso público não sai prejudicado por eventualidades às quais uma locução ao vivo sempre está sujeita..
Claro que a locução gravada não faz o menor sentido em espetáculos teatrais, ou shows de música, por exemplo, pois por serem ao vivo estão eles mesmos sujeitos a modificações, interações com o público,etc. e não poderiam de forma alguma ter uma AD fixa, engessada em uma gravação – precisam de AD ao vivo para que a descrição possa acompanhar tudo o que vai acontecendo ao longo do espetáculo.
Bom..voltando ao Saneamento...Cesar Fraga, Cristina Gonçalves, Mimi (Maria Emilia) Aragón Borne e eu revisamos o roteiro, fizemos algumas alterações, e depois passamos para a nossa professora Livia para uma última revisão.
Foram diversos e-mails e telefonemas trocados com a Casa de Cinema, algumas idas e vindas com HDs e DVDs para obter o filme em formato compatível com o programa de gravação e mixagem do estúdio...e finalmente iniciamos as gravações!!!
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