segunda-feira, agosto 23, 2010

Making of ...

Making of AD SANEAMENTO BÁSICO!!

Na foto, Magali Hochberg está no estúdio de áudio, em frente a um microfone de gravação e uma estante com um roteiro. Magali está vestida de preto e usa grandes fones de ouvido.

Como comentei nos posts anteriores, a programação cultural inclusiva da 13° Semana Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência foi elaborada pelo grupo de profissionais formados pelo Curso Vivo de Audiodescrição, realizado pelo Instituto Vivo, sob a coordenação da professora Lívia Motta.

E o grupo responsável pela preparação da sessão inclusiva de "Saneamento Básico, o Filme", é formado por Cesar Fraga, Cristina Gonçalves, Magali Hochberg e Mimi (Maria Emilia) Aragón Borne.

Em 2007, o Instituto Vivo realizou sessão inclusiva desse mesmo filme no Festival de Cinema de Gramado, com audiodescrição ao vivo, contando com o recurso de uma cabine e fones de ouvido (mesmo equipamento de tradução simultânea).

Quando pensamos em participar da 13° Semana Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Livia Motta nos sugeriu retomar a parceria com a Casa de Cinema de POA, e revisar o roteiro elaborado por ela em 2007. Surgiu também a idéia de gravarmos a AD para mixar ao som original do filme! Para isso contamos com o apoio do Habanero Áudio.

Pessoalmente prefiro AD gravada quando se trata de cinema. A AD gravada permite maior precisão no encaixe da locução entre as falas dos personagens, e, na minha opinião, proporciona uma maior qualidade na voz do locutor. O locutor gravando em estúdio pode experimentar com calma o melhor tom para cada filme, tem a facilidade de poder corrigir, e regravar uma frase, quando por ventura ocorrem erros durante a descrição! Assim o nosso público não sai prejudicado por eventualidades às quais uma locução ao vivo sempre está sujeita..

Claro que a locução gravada não faz o menor sentido em espetáculos teatrais, ou shows de música, por exemplo, pois por serem ao vivo estão eles mesmos sujeitos a modificações, interações com o público,etc. e não poderiam de forma alguma ter uma AD fixa, engessada em uma gravação – precisam de AD ao vivo para que a descrição possa acompanhar tudo o que vai acontecendo ao longo do espetáculo.

Bom..voltando ao Saneamento...Cesar Fraga, Cristina Gonçalves, Mimi (Maria Emilia) Aragón Borne e eu revisamos o roteiro, fizemos algumas alterações, e depois passamos para a nossa professora Livia para uma última revisão.

Foram diversos e-mails e telefonemas trocados com a Casa de Cinema, algumas idas e vindas com HDs e DVDs para obter o filme em formato compatível com o programa de gravação e mixagem do estúdio...e finalmente iniciamos as gravações!!!


Na foto Cesar Fraga examina um roteiro impresso. Ele veste preto, usa óculos e chapéu e tem uma caneta e um copo plástico nas mãos. No canto esquerdo da foto aparece um aparelho do estúdio e no canto direito vemos os cabelos loiros e crespos de Cristina Gonçalves.

Foram aproximadamente 11 horas de gravação no estúdio, 04 horas para a mixagem, mais 04 horas para o processo de autoração, além das muitas horas de trabalho em cima do roteiro! Ufa! Isso dá trabalho, mas estamos todos contentes com o resultado e esperamos que o público possa curtir o filme nessa manhã de segunda-feira ali na Prefeitura!!

Aí estão algumas fotos do pessoal gravando lá no Habanero!


Na foto, Cesar Fraga está de perfil perto de uma tela de computador com progama de gravação de áudio aberto. Através de um vidro, aparece Magali Hochberg dentro do estúdio, com fones de ouvido e perto de microfone e estante com roteiro.


Na foto, Gabriel Schmitt (do Habanero Áudio) aparece de costas em frente a um computador com programa de gravação de áudio aberto. Ao fundo, através de um vidro, aparece Magali Hochberg dentro do estúdio, com fones de ouvido e perto de microfone e estante com roteiro.


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